O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Às cinco pessoas que se perguntam porque não fiz o post de Feliz Natal

 Se há altura do ano em que não tenho cinco minutos livres, é esta. O meu trabalho não dá direito a férias de Natal, nem pontes, nem dias vinte e quatro ou vinte seis, (é à vontade do freguês). A juntar a isso, estamos desterrados na casa de campo da sogra, onde Migalhas gozam, essas sim, as férias, e portanto, além de fazer todos os dias alguns quilómetros para vir trabalhar, tenho uns serões preenchidos de gente.
Mas tenho dado umas espreitadelas rápidas e já vi que não tem ficado nada por dizer nesta blogosfera.
Eu também comi e bebi muito, também vesti Migalhas com lindos vestidos de Natal e até obriguei Migalha Pequeno aos calções com meias pelo joelho (pobre filho). Eu também tive família, e amor, e lareira, e rabanadas, e bacalhau e couves e tudo e tudo e tudo.
O presente mais visto e repetido, não foram meias (como os tempos mudaram), mas sim golas, daquelas de malha. A minha pobre sobrinha recebeu quatro, portanto estou em querer que nunca mais na vida tem frio no pescoço.
Deixem-me ainda dizer-vos que acho que desde que a minha mãe nos fazia camisolas de malha, que não recebia presentes feitos pelas próprias pessoas que oferecem. Este ano recebi um sabonete (homemade, cheiroso) e..., tcharan...uma gola (castanha, bonita).
As minhas meninas receberam mil brinquedos da Violetta que têm a particularidade de todos tocarem a mesma música (canetas, cadernos, diários, armários, caixas de maquilhagem, bonecas, malas).
Migalha Pequeno recebeu um leitor de DVD's portátil (já é o terceiro cá em casa) que apelida de "meu computador".
E pronto, as festas estão a ser felizes, o Natal foi Santo, e agora já estou em contagem decrescente para o novo ano.

Ainda do Natal

Se não fosse por mas nada, valia a pena só para ver Dito-Cujo e sogra a jogarem "Time's up" na mesma equipa.

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Indesejos de Natal

Minhas queridas amigas, tias, comadres, pessoas em geral, digam-me, quantos fondues de chocolate acham razoável que se tenha? E velas de cheiro? E sem cheiro, mas daquelas grandes? E porta jóias? E estojos para relógios? E conjuntos de saca-rolhas+termómetro para vinho? E suportes para cápsulas de café? E tacinhas para aperitivos?
Pois digo-vos, já tenho que dê para três gerações, por isso, se querem mesmo dar-me uma dessas coisas que os senhores das lojas vos espetam pelos olhos dentro, optem pelas molduras. Para uma mãe de três criaturas lindas e fotogénicas, nunca são a mais.

quarta-feira, dezembro 18, 2013

Yeeeeeeeesssss!

Migalhas foram de férias para os avós. Bolas, adoro os meus filhos, de paixão, de morte, de tudo o que queiram, mas estes últimos quinze dias foram coisa para acabar comigo. Isto sem a avó por perto (foi de férias mais cedo), é uma dose que não vos digo nem vos conto. Por isso, é com a maior das alegrias, felicidades, contentamento, que vos digo, que Migalhas foram de férias para casa dos avós.
Daqui a dois dias vou buscá-los, mas só por vinte e quatro horas, e porque temos programa de circo, que logo a seguir vou devolvê-los!
Hoje, saí do emprego mais tarde que nos outros dias e com mais trabalho feito, e fui para as compras. Corri o El Corte Inglés de cima a baixo, com a maior calma do mundo, vi e revi, mexi e remexi, até me dei ao luxo de andar a espreitar coisas que já sabia que não ia comprar, comprei tudo o que me faltava, e acabei sentada no sofá mais ou menos à mesma hora dos outros dias.
Como é que a malta sem filhos se queixa de falta de tempo...Pel'amor de Deus!

(Há meia hora ligou Migalha Pequeno lavado em lágrimas. Que o pijama que lhe mandei é feio. Querida sogra...Aguente, que isso é sono.)

Em modo check list

Faço listas.
Eu, outrora a pessoa mais desorganizada do mundo, vivo agora escrava de listas. Check-lists.
A lista do que tenho para fazer no emprego, a lista das compras do supermercado, a lista das contas que tenho que pagar todos os meses, a lista de presentes de Natal.
Até para aqueles três ou quatro dias de férias em que fico em casa faço uma lista tipo "ir IKEA comprar cortinado casa de banho" ou "mudar roupas quarto meninas", ou melhor, "fazer escolha armário tachos".
Na mala, tenho uns três ou quatro blocos de notas, cheios de listas.
No telefone, uma série de notas que não são mais que...listas de coisas para fazer.
A verdade é que a cabeça já não é o que era, e pelo menos assim, poupo os poucos neurónios que me restam ao desgaste do "saber que se tem alguma coisa para fazer e não se sabe o quê".
O único grande pequeno inconveniente, é que me habituei tanto a não ter que me lembrar do que tenho para fazer, que se por acaso arrisco não escrever, é certo, certinho, que me vou esquecer. O que no trabalho, digo-vos que pode não ser uma forma inteligente de viver.
Ou sobreviver.


terça-feira, dezembro 17, 2013

Dias com trinta horas resolviam-me o problema, pelo menos em Dezembro

Vivo atrasada. Literalmente atrasada.
Acordo e já saio de casa atrasada. Migalha Crescida é uma grande pastelona a comer, e não consegue mesmo despachar-se.
Quando estou atrasada, o elevador está ocupado e nunca mais chega, os carros que passam não me deixam "meter", os semáforos estão todos vermelhos. Quando estou atrasada, e todos os minutos são fundamentais na recuperação do tempo que já perdi e que me vai fazer falta daí a pouco, faço loucuras. Não paro numa passadeira, fazendo um sinal de desculpe a quem está para atravessar, enfio pela faixa do BUS confiante que não vai aparecer nenhum polícia, acelero desafiando os radares que já sei que estão ali.
Depois é chegar ao emprego atrasada, tomar o pequeno almoço a correr porque já cheguei atrasada, ver os lembretes a disparar no monitor do PC e começar a fazer a conta ao dia. Ao mesmo tempo, vou-me lembrando que faltam sete dias para o Natal e não tenho um único presente embrulhado, muitos nem estão comprados. E então faço uma lista, o nome da pessoa, o valor que estimo gastar com ela. Passo mentalmente os olhos pelo calendário e sei que há apenas uma nesga que me vai permitir ir às compras maiores, as outras, serão feitas às pressas nas horas de almoço.  O tempo para fazer embrulhos vai ter que ser roubado a outra coisa, provavelmente ao sono.
Basicamente estou atrasada nos preparativos do Natal, tal como estou agora ainda mais atrasada para fazer tudo o que aqueles lembretes ditam e vou estar atrasada para voltar ao trabalho depois de uma hora de almoço esticada...
Ao fim da tarde, vou estar atrasada outra vez, para ir buscar Migalhas, que  se vão atrasar para as actividades delas, que por sua vez me vão atrasar para fazer o jantar, que as vai atrasar na hora de ir para a cama.
Lá pelas dez da noite consigo finalmente sentar-me com o computador no colo, a dar umas voltas pelos blogues, a escrever umas parvoeiras, e depois deixa cá só espreitar este, e depois deixa cá ver aquele, e agora o tempo para amanhã, e agora o facebook, e vou inevitavelmente atrasar-me para ir para a cama.
E deve ser isto o stress, porque até a dormir faço planos e organizo mentalmente uma forma de chegar a todo o lado.
Ultimamente queixo-me tanto deste permanente estado de correria contra o tempo (que perco sempre), que até já larguei aqui e ali que qualquer dia "dá-me uma coisa". Depois fico completamente aflita, a pensar que se por acaso me dá mesmo "uma coisa", vão todos dizer, "ah coitadinha, ela bem avisou, mas para que é que andava sempre naquela correria, serviu-lhe de muito e não sei quê...". Cruzes, canhoto!
Eu sei, eu sei, é melhor calar-me, não digo coisa com coisa... deve ser SÓ cansaço.


segunda-feira, dezembro 16, 2013

Anda uma mãe a criar uma filha para ouvir isto

Por razões que são cá da minha vida (estava  a ver que nunca mais conseguia usar esta blogo frase), hoje tive que levar Migalha Crescida para o emprego durante um par de horas.
Ao fim de cinco minutos sentada à minha frente na secretária, pergunta:
- Afinal qual é que é o teu trabalho? Brincar com o computador? Quem me dera, que a minha escola também fosse só brincar com o computador!

domingo, dezembro 15, 2013

Tarde de domingo

Campo Pequeno, Panda e os Caricas.
Melhor, muito melhor que o espectáculo de 2012, que tinha sido, no mínimo, pobrezinho. Ainda assim, não me parece coisa para deixar memórias, nem a Migalhas. E acho caro, oitenta euros para ir sozinha (não vale a pena irem dois adultos sofrer), com as três Migalhas. Mas a avaliar pela quantidade de crianças acompanhadas por pais, avós e tios, diria que esta opinião não deve ser generalizada. 
Migalha Pequeno, quando viu aquelas pessoas da televisão ali, no palco, perguntou se estavam "xoltos".
Migalha do Meio, passou três quartos do tempo a dizer que tinha fome (e quando é que ela não tem fome).
Ao contrário de todas as previsões, a Migalha Crescida, "Panda que seca, só gosto do Disney", foi a que que se divertiu mais.
Ela, e umas quantas mães, que vibravam enquanto tentavam entusiasmar os filhos para as coreografias (é sempre bonito ver uma mulher adulta a andar como o pinguim).






sábado, dezembro 14, 2013

Tarde de sábado







De mim para mim

Estou indecisa no presente que vou dar a mim própria.
Um relógio, ou uns óculos escuros, ou um alisamento japonês-marroquino-indiano e uma coloração para tapar três cabelos brancos, ou (o melhor de todos), entrar em 2014 com saldo positivo na conta à ordem.

Vá para fora cá dentro

Travesseiros e bolachas de manteiga de Sintra, pupias de Alcácer, croissants de Oliveira do Douro, pampilhos de Santarém, bolo rei de castanha de Bragança, coscorões de Serpa, filhós da Sertã,  barricas de ovos moles de Aveiro, suspiros das Caldas da Rainha, jesuítas de Santo Tirso, raivinhas de Aveiro, esses de Alcáçovas, rebuçados de Mértola, folar de Mirandela, empadas de galinha de Castelo Branco, empadas de Leitão de Negrais, pasteis de Chaves.
Acompanha com vinho da Adega de Freixo de Espada à Cinta e ginjinha de Óbidos.
Tudo tudo numa pastelaria da avenida Guerra Junqueiro, em Lisboa.
Todos os sábados salivo abundantemente por aqui.

A maternidade é fodida II

Sábado:
10h00m- ginástica de Migalha Crescida
12h30m- música de Migalha do Meio
14h30m- catequese familiar
16h00m- "aula aberta" a pais e amigos (ballet de Migalha do Meio)
Sim, pelo meio temos que almoçar, sendo que a hora de ínicio da aula de ballet é ainda dentro do horário do encontro da catequese.
Dito-Cujo tem almoçarada de Natal e vai estar...hum...ausente.
Donde se conclui, que a maternidade é fodida, mas a paternidade nem por isso.



sexta-feira, dezembro 13, 2013

A maternidade é fodida

Ontem:
16h20m - sair do emprego
16h30m- Puta que pariu o trânsito, e os semáforos, e as pessoas que estão a estacionar.
16h45m- cheguei a escola de Migalhas mais novas
16h48m- Migalha do Meio estava tão atrasada para a aula de ballet, que decidi que não tinha tempo para subir as escadas e arrecadar Migalha Pequeno
17h00m- chegada ao clube (as outras meninas já a entrar para a aula)
17h10m- um par de collants, um maillot, uma saia, um casaco, um coque, depois, Migalha vai para a aula
17h20m- novamente no infantário para recolher Migalha Pequeno
17h30m- escola de Migalha Crescida que tem treino de ginástica daí a 15 minutos
17h43m- Porque é que nunca há um cabrão de um lugar à porta quando uma pessoa precisa mesmo?
17h45m- nova chegada ao clube
17h50m- Migalha vai para treino
18h00m- termina ensaio de ballet da Migalha do Meio
18h10m- supermercado com Migalhas pequenas a tiracolo
18h20m- Migalha Pequeno grita na fila da caixa que fez cocó nas "quecas"
18h23m- casa de banho do Pingo Doce onde descubro umas cuecas limpas
18h35m- de volta ao clube para assistir a uma demonstração de ginástica de Migalha Crescida (surpresa de Natal, yeah...)
18h45m- dores de morrer nos pés (calçados, sabe Deus porquê, com saltos altos)
18h55m- sem sentir os pés
19h15m- a pontos de me descalçar
19h30m- Fim! Fim! Fim!
19h50m- home, sweet home
20h30m- um jantar com colegas do emprego
00h00m- a minha cama
Hoje:
Tive um dia calmo no emprego. Relaxante, quase.
Até me lembrar (às 18h20m) que me tinha esquecido que era eu a ir buscar Migalhas. E as escolas fecham (as duas) às 19h00m.
Corre Xaxia, corre.
A maternidade é fodida.




quinta-feira, dezembro 12, 2013

Homens...Arrrg!

Máscara de limpeza (cara coberta de verde durante vinte minutos).
Máscara de hidratação (cara coberta de branco mais vinte minutos).
Pergunta Dito-Cujo:
- Isso é em duas de mão?

Estava quase a conseguir não fazer um post com a palavra Mandela

Mas estou tentada a colocar aqui as fotos das trombas da Michelle nas homenagens ao senhor (em epígrafe).
Ah, ou falar sobre a "selfie" do Obama.
Ou melhor, melhor ainda, contar-vos aquela do tradutor interprete de linguagem língua gestual, que raio, como é que um impostor aparece ali tãaaao perto, de pessoas tãaaaao importantes.
É que podem ainda não ter visto no telejornal, nem ouvido na rádio, nem visto no facebook, nem lido num dos trezentos e cinco blogues que fizeram um post sobre o assunto.
Não têm que agradecer.

quarta-feira, dezembro 11, 2013

Estava aqui a ler um daqueles blogues de sucesso

E concluo, que comer muitas vezes ao dia, ao contrário do que se diz para aí, não emagrece.

Aloé Vera, pá...this is the end

É que parece que as bagas de goji estão numa de destronar esse que foi o campeão da higiene tuga, enriquecendo champôs, "geles" de banho, desodorizantes, loções hidratantes.
Campeão da higiene do lar, presente em detergentes de roupa de máquina, amaciadores, detergentes de loiça.
E rei na alimentação, pois se aquilo faz bem à pele, quando ingerido faz verdadeiros milagres. Se for em iogurtes, ou sumos, ui, ui!
Agora vou ali tomar um banhinho.
Com as ultimas tendencias.


As pessoas insistem em perguntar-me qual o segredo

Para ter emagrecido.
Cruzes credo, às vezes até parece que carrego o quarto segredo de Fátima no bucho, tal é o olhar desconfiado das pessoas.
Vá, diga lá o seu segredo. Diga lá como faz isso. E quanto perdeu? E há quanto tempo?
E eu digo que fechei a boca. E só a abro em ocasiões especiais.
E elas reviram os olhos, como se fosse impossível.
E volto a dizer, há mais de um ano que vos digo, deixem a bolaria ao pequeno almoço, as batatas fritas ao almoço, parem com as boias de pão na molhanga dos bifes ao jantar, mexam esse rabo gordo, e vão ver, que mais dia menos dia, também vão "ao sítio".

terça-feira, dezembro 10, 2013

Para Migalha Crescida:
- Filha, mas estás com o cabelo todo molhado! A Célia não te secou o cabelo como deve ser, porquê?
Diz a do Meio:
- Oh mãe, não "despidas" a Célia por favor.

Também falo de moda

Não sou nenhuma fashion victim. Afinal, não tenho liquidez para vestir os originais, e aquelas coisas que vão dar quase ao mesmo, olhem, o que é que querem, não me enchem o olho.
Mas como qualquer mulher, gosto de fazer os meus investimentos naquelas peças clássicas que não passam de moda, que rentabilizamos pela quantidade de vezes que se usam.
No início de cada estação, lá dou umas voltas, até me achar capaz de gastar aquele dinheiro que é mais do que deveria gastar, e escolho a peça que julgo que me faz mesmo falta no armário e que vou usar, tipo até à exaustão.
Este ano escolhi uma gabardine e um chapéu de chuva.
Que merda, não?

segunda-feira, dezembro 09, 2013

A receita (vejam lá se levo jeito para isto)

Salada deliciosa:
Folhas de alface lisa e alface roxa, rúcula, cubos de maçã fuji, sementes de girassol, vinagre balsâmico, um fio de azeite,  uns pingos de mel, (que atenuam a acidez do vinagre), numa mistura agridoce que eu adoro. Pedras de sal grosso, a gosto mas com cautela. Podem juntar-se croutons.
Acompanha bem com pato assado, com salmão grelhado.

(Falta a fotografia, mas podem imaginar uma taça branca imaculada, com as folhas de alface brilhantes e pingos de mel reluzentes). Numa mesa branca. De uma cozinha de chão branco, paredes brancas e móveis brancos.
Não vos será difícil.

domingo, dezembro 08, 2013

Do fim de semana espectacular

Na região do nosso Portugal que mais adoro, o Alentejo, (talvez porque de lá tenho muitas memórias felizes da minha infância).
Um sol maravilhoso, capaz de nos aquecer mesmo no meio da manhã mais gelada, umas cores de Outono como não me lembro de ver, (árvores matizadas entre o amarelo, o vermelho e os laranjas), um céu tão azul, mas tão azul, uma lareira numa casa de amigos, comidinha (caseira, nada de restaurantes) de comer e chorar por mais, belos vinhos. E campo, e espaço, e animais, e Migalhas super ocupadas e super felizes.
Foi pouco tempo, mas foi tão, mas tão bom, que quando vínhamos a caminho de Lisboa, até uma enorme estrela cadente caiu no céu.
Mas não vos vou maçar com mais conversa, em vez disso vou maçar-vos com umas fotos (sou péssima fotografa, mas vá).




sábado, dezembro 07, 2013

Agenda Cultural de Dezembro

1. Frozen
2. Panda e os Caricas
3. Circo Cardinali
4. Quando for grande quero ser
E talvez "O Quebra Nozes" e o "Robin dos Bosques".
A Ticketline devia ter aqueles cartões de carimbos que dão em algumas lojas.  Ao fim de 10 carimbos, um bilhete de borla.
E deveriam existir descontos para famílias numerosas. Para não termos que escolher entre os Caricas e o bacalhau cura amarela na mesa da consoada (exagerando, claro).
Ah, e sim, também há coisas que eu gostava de ver, mas esta coisa da maternidade, definitivamente consome-me.
Tudo.

sexta-feira, dezembro 06, 2013

E a publicidade encapotada fora dos blogues...Quem diria?

Pessoas que se insurgem contra a publicidade que por aí anda e não é anunciada como tal, digam-me, já puseram os olhinhos na novela Belmonte?
Desde o leite Mimosa ao azeite Galo, passando pela Leopoldina...São longos diálogos entre os actores sobre as mais valias do cálcio, ou sobre a acidez do azeite. E talvez eu seja distraída, mas tenho para mim que não vejo lá no canto a palavra PUB a piscar.
E a da rádio Comercial logo pela manhã? A Vanda Miranda deve ter uns 317 pares de óculos da MultiOpticas (mínimo, claro).
Ao pé disto, dizer num blogue que um creme que nos fez crescer escamas é muita bom, é peanuts. Quase inofensivo.


O Natal dos ateus

Não entendo, por muitas voltas que dê à cabeça, como é que pessoas que apregoam aos sete ventos que não acreditam em Deus, que não têm um pingo de fé, que acham que tudo o que temos é aqui e agora e a morte é o finzinho de tudo, como é que essas pessoas,  festejam o Natal.
É que para sermos solidários, estarmos com a família, trocarmos presentes, ensinarmos às crianças o significado da partilha, falarmos de amor e paz, comermos alarvemente como se o mundo fosse acabar, não precisamos do mês de Dezembro, podemos fazê-lo em qualquer altura do ano. 
O Natal é a celebração do nascimento de Jesus, que calha ser Filho de Deus. Para quem acredita em Deus.
Não acreditando em Deus, não se pode acreditar no Seu Filho, logo, não há Natal.
Até entendo aquelas pessoas que não têm bem a certeza daquilo em que acreditam. Entendo aquelas que não seguem nenhuma religião porque fazem uma interpretação própria dos acontecimentos. Até compreendo as que dizem que lhes é indiferente. 
O que não me entra na cabeça, é que quem diz que não acredita em nada de nada, celebre o Natal tal e qual acreditasse.
Estranho, não?

quinta-feira, dezembro 05, 2013

Os presentes das meninas

Diário musical da Violetta
Caixa de maquilhagem musical da Violetta
Microfone da Violetta
Diário com chave da Violetta
Pequeno armário de organização da Violetta
Puzzle da Violetta
Conjunto de canetas da Violetta
Violetta, Violetta, Violetta!
SOCORRO!!!!!!


Migalha e Deus

Migalha Crescida chegou da escola a dizer que o professor lhes contou que não acredita em Deus.
Olhei para ela, torci-me ligeiramente na cadeira, e expliquei, que há pessoas que não acreditam em Deus, que há quem acredite que não existe.
Migalha olhou para mim com aquele ar de "daaah" que elas fazem e disse:
- Mãe...Há livros. Há filmes.
Era aqui que me deveria deter para explicar que os livros e os filmes são muitas vezes -quase sempre- ficção (também teria que explicar o que quer dizer ficção). Era aqui que lhe deveria dizer, que quem acredita vê Deus em todas coisas e até O pode sentir no coração, mas jamais O vai ver como nos vemos uns aos outros. E que há quem só acredite no que vê. Mas estávamos no meio do clube, entre o ballet de uma Migalha e a ginástica da outra e...e comecei a pensar no trabalhão que tenho tido para a arrastar da cama aos domingos, na cara de enfado com que costuma dizer que a catequese é uma seca, e sinceramente, achei que aquela certeza que tem de que Deus existe e é um dado adquirido na nossa vida, é uma coisa boa.
Tenho a certeza que as dúvidas chegarão. Que vão existir dias, muitos, em que vai tentar procurar Deus e não O vai encontrar, nem sentir. Vai zangar-se com Ele umas vezes, vai colocar todas aquelas questões: se Deus existe porque é que há crianças que sofrem, porque há tremores de terra, tornados e furacões e tsunamis que matam milhares de pessoas, e acidentes, e pedófilos e psicopatas. Depois é esperar que procure fundo no seu coração e O encontre, e compreenda os seus desígnios, e os aceite. Que os aceite mesmo quando não os compreende.
Mas por agora, a semente já está lá.
E sinceramente, isso deixa-me feliz, mas com dúvidas. Devo abrir-lhe a janela para o outro lado, ou esperar que a vida o faça?

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Abençoado Tinoni

Migalha Pequeno vai ao Tinoni. É o primeiro passeio que faz com a escola (não há uma lei que proíba estas coisas a bebés de três anos?!), e está super entusiasmado. Vai na "camineta" com os amigos.
Claro que sempre que eles estão mesmo muito excitados por irem fazer alguma coisa que desejam ardentemente, eu aproveito isso até à medula.
Hoje, a hora e meia que tive com ele foi assim:
- Se não tomar banho vai ficar com um cheirinho mau e não pode ir ao Tinoni
- Se não secar o cabelo, vai ficar doente e não pode ir ao Tinoni
- Se não comer fica sem forças e não consegue ir ao Tinoni
- Se não arrumar o quarto, amanhã fica de castigo e não vai ao Tinoni
- Se não for para a cama, amanhã não acorda a horas de ir ao Tinoni
And so on...
Deve ser isto aquilo a que chamam educar.

Ah, e já agora para quem não sabe o que é o Tinoni, ide espreitar. Cá em casa só falta o mais pequeno, as manas já foram, e vieram verdadeiras especialistas em regras de segurança. Ah, e o que fazer em caso de sismo.

Segurança Infantil

Aqui a pensar

Na quantidade de sacos do Ikea que saíram aqui de casa cheios de roupa e sapatos que não nos servem, ou que por uma razão ou por outra já não gostamos, e eu aqui a pensar, que saiu tudo de borla, pois se já não nos serve, também não nos faz falta, já passávamos sem eles, e a pensar que aquilo foi tudo para pessoas que precisam, coisas mesmo boas, algumas novas, e talvez tenha feito mal, devia era ter vendido aquilo tudo e fazer chegar a quem precisa uma percentagem, e eu ainda havia de conseguir algum, para poder reinvestir em mais carteiras e sapatos e roupa, que daqui a algum tempo havia de dar para vender e com sorte, ainda entregava mais uma percentagem aos pobrezinhos. Tadinhos.

domingo, dezembro 01, 2013

Do fim de semana

Este fim de semana deveríamos ter rumado a norte, para Bragança. Não estava propriamente a morrer de vontade, nem a dar pulos de contentamento, porque se aqui está frio, nas terras do nordeste transmontano a coisa é antecedida de um sinal menos, mas Dito-Cujo tinha tudo programado com amigos, e estava entusiasmado, e eu já estava mesmo era a a tentar adivinhar quantas camisolas consigo carregar no corpo sem que as vértebras gritem.
Bom, como os planos abortaram, de repente fiquei com um fim de semana inteirinho livre, o que na época do Natal, com tanta coisa para fazer e tanta solicitação, me pareceu maravilhoso.
E então, eis que resolvi transformar o meu sábado numa verdadeira correria, a tentar chegar a todo lado, com a ginástica de uma Migalha, a aula de música de outra, (isto de manhã), uma combinação de almoço com os meus pais, de onde segui com a mãe para as compras de Natal (homens nas compras é que não). À tarde, um aniversário que não queria mesmo falhar, e por fim, um jantar com os sogros.
Tanta coisa combinada para o mesmo dia, deixou-me a sensação de estar sempre atrasada, que é a sensação com que vivo toda a santa semaninha. E que é horrível, porque sentimos que não fazemos nada de jeito, já para não falar na carga de nervos que se apodera dos músculos do pescoço, que ficam tipo granito.
Mas não há ninguém para culpar a não ser eu própria, e a minha vontade de chegar a todo o lado ao mesmo tempo.
Hoje está tudo mais calmo. Além da missa do primeiro Domingo do Advento, e de um almoço fora de casa, (consegui chegar a Domingo à tarde com a cozinha arrumada, yeahhh), não fizemos mais nada a não ser comer bolachas e beber chá, manta nas pernas, televisão a trabalhar, Migalha Pequenino a ressonar com a cabeça deitada no meu ombro, manas estendidas  no sofá. 
Dito-Cujo é um corajoso, artilhou-se dos pés à cabeça (até collants levou)  e foi para o estádio ver o Sporting. 
Querido e amado marido, sei que deves estar a morrer de frio, mas olha...Faz de conta que estamos em Bragança!